A presença do engate é muitas vezes vista como um acessório estético ou de proteção contra colisões, sendo esquecida qual sua principal função.
Esse pensamento equivocado pode trazer multas e outras dores de cabeça para o motorista. Além disso, algumas recomendações devem ser seguidas ao utilizar o engate e garantir a segurança durante o transporte. Com o conjunto regularizado e atendendo as capacidades do modelo, é possível viajar com maior tranquilidade e respeito aos outros veículos da pista.
Este artigo busca esclarecer sobre o uso correto do engate para reboque, como forma de tirar as principais dúvidas e garantir maior conhecimento ao motorista.
Função do dispositivo
O engate para reboque é utilizado para guiar outro veículo que não possua propulsão para se locomover, como carretas. Segundo o CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito), o uso do engate não é proibido, mas deve possuir configuração tal que atenda as especificações do utilitário e esteja devidamente regularizado. Muitos condutores acreditam que sua presença garante maior segurança no momento de colisões, porém isso é um mito e essa função cabe ao pára-choque do veículo.
Veículos permitidos
De forma geral, é possível notar que em veículos de pequeno porte ou com motores de fraca potência o uso do engate não é recomendado. Isso porque é necessário que o carro possua a capacidade de puxar pelo menos 400 kg em peso. Como comparativo, carros de passeio suportam de 400 a 500 quilogramas. Já as picapes podem guiar reboques de 2 até 6 toneladas. De acordo com a lei, as medidas restritivas se aplicam a veículos de até 3,5 toneladas de peso bruto total, que não possuem o acessório de fábrica e que tenham a capacidade de tração garantida pelo fabricante ou importador. De forma geral, é recomendado pela legislação a presença dos seguintes itens no reboque:
1. Plaqueta de identificação
Uma forma de garantir que o veículo está apto para se locomover com o engate é a presença da plaqueta de identificação. Isso porque ela é obtida a partir da aprovação do Inmetro e constitui um selo de segurança. Nela devem estar contidas informações como o nome empresarial do fabricante, seu CNPJ, o número de registro no Inmetro e a capacidade máxima permitida para reboque, conforme o modelo do veículo.
2. Aplicação da placa e da corrente de fixação
Uma medida adicional de proteção é fornecida pela corrente de fixação. Em caso de desligamento inesperado do reboque, ela é utilizada para manter a ligação entre as duas partes. Para garantir mais segurança ainda, é importante que o conjunto rebocado possua sinalização correta, como faixas refletoras, indicadores luminosos de parada e placa de identificação visível.
3. Tomada de energia
Conforme a lei orienta, o engate deve possuir um tomada de energia funcional para o dispositivo se integrar com o sistema elétrico do veículo. Nesse caso o conector deve apresentar seis pinos, de modo que atenda as seguintes funções para sinalização: pisca esquerdo, pisca direito, luz de freio, lanterna, aterramento e desligamento.
Multa e lei
Caso o carro esteja em condições inadequadas de uso do engate ou sem a devida sinalização do reboque, é possível que o motorista seja multado. Além do prejuízo financeiro, de acordo com o nível da infração é possível ainda que o veículo seja apreendido para regularização, causando um grande transtorno.
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